Porque é que uns dias nos sentimos tão bem, como se tivéssemos a vida na palma da mão, e nada nem ninguém nos pudesse abalar, e noutros dias nos sentimos um autêntico bandalho... sem valor nem interesse, que tantos defeitos tem quantos vai descobrindo ter...
Porque é que numa hora nos sentimos fortes, seguros, com todas as certezas do mundo e na hora seguinte caímos, quebramos, estilhaçamos!
Porque é que num minuto temos o mundo e o mundo pertence-nos e no minuto a seguir sentimos que o mundo nos passou ao lado e perdemos a viagem?
Crescer? Talvez...
Mas porquê tanta procura, tanta ânsia por mais, tanto desprezo pelo que se tem em função da busca do que se quer ter?
Porquê buscar algo mais quando o que se tem é tão bom? Porquê identificar necessidades onde antes víamos potencialidades?
Porquê metermo-nos em caminhos deconhecidos, obscuros, contraditórios, se o que buscamos já o temos?
Porquê caír e ficar deitado, se apregoamos a importância do levantar?
Porquê tanto porquê, quando sentimos que conhecemos todas as respostas?
A subscrição é anónima e gera, no máximo, um e-mail por dia.